quarta-feira, 18 de março de 2015

 Origem dos Gatos Egípcios 







Os egípcios dedicavam tamanha veneração aos gatos que costumavam raspar as sobrancelhas em sinal de luto quando um bichinho de estimação morria. As mulheres também os viam como símbolos de beleza e pintavam os olhos tentando imitar o contorno perfeito do olhar dos bichanos. Esses animais mereciam os mesmos ritos e fúnebre que os seres humanos, sendo embalsamados e sepultados. No século XIX, arqueólogos descobriram mais de 300 mil múmias de gatos num cemitério em Tall Bastah, cidade do rio Nilo onde ficava o principal templo da deusa Bastet. Exagero? E que tal saber que alguém podia ser condenado à morte se matasse um desses animais?
Mas tamanha adoração custou pelo menos uma derrota histórica para o Império Egípcio, cerca de 600 anos antes de Cristo. Quando um comandante persa chamado Cambises II soube que os inimigos da terra do Nilo veneravam tanto esses felinos, não teve dúvidas e ordenou que seu exército atacasse o país das pirâmides usando uma tática no mínimo inusitada: gatos foram colocados à frente de suas tropas como escudo! Os egípcios não ofereceram resistência. Era melhor se render diante dos persas do que cogitar a possibilidade de ferir um ser sagrado.

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